Hey, man I’m alive I’m takin’ each day and night at a time…

Interessante os sonhos…

Passo grande parte do tempo tentando entendê-los. O que na verdade nos move a tê-los.

Não saberia explicar como eles se formam. Talvez ou quase que certamente nossos sonhos sejam movidos pelo inconsciente, rs. Ou seja, quando penso alguma baboseira e decido não mais pensar sobre aquilo, acabo sonhando. Não dá pra entender MESMO!

Gostaria que existisse algum aparelho que nos permitisse avaliar que nossas interpretações fossem verdadeiras. Tipo acendendo uma luz azul se estivéssemos certos ou uma campanhia quando estivesse errado. Assim pelo menos pouparia o desgaste emocional e psicológico de ficar pensando besteira. 😛

Ontem fui dormir decepcionada, nem sei porquê. Na verdade sei, mas prefiro fingir que não sei, economiza espaço na memória.

Tem tanta coisa sobre a qual eu gostaria de falar, mas acho que não é o momento. Ainda me importo com o julgamento alheio. Tenho um pressentimento para hoje, espero estar errada. O foda é que meus pressentimentos matinais não falham. Mas se Deus quiser, esse vai falhar. Só preciso de uma pista. Enfim, se tudo der certo, ela vai aparecer. ;D

Queria poder viver as situações mágicas que vivi no passado, como sempre pedia em oração. Porém, a mágica não acontece quando esperamos. Poderia ser simplesmente diferente.

As minhas expectativas estão mudas hoje, parece que tomei puxões de orelha essa noite. 😦

Enfim, ainda quero acreditar que vai dar tudo certo. Pelo menos não estão me pedindo paciência, mas estão me pedindo para abrir os olhos, porque tem coisas acontecendo e eu nem estou enxergando. Não sei explicar. 😦

Preciso tomar uma atitude rápida, mas em quê, aonde?? Eu sinto, mas nem sei ao que se refere. Enfim, a pista vai logo aparecer.

Não acordei insegura, mas bem confusa, tensa… Melhor ficar na minha, pelo menos hoje. Sei que é fase de renovação. Talvez por isso não siga compartilhar minhas idéias… Parece que ninguém quer ouví-las… Pelo menos é assim que me sinto. Bem, a doação é isso. Fazer ou falar, sem olhar a quem. Mas simplesmente tem pessoas que não precisam de alguma coisa… E essa alguma coisa que tenho para doar, está lá, no canto estocado. 😐

Lógos.

*Latim, significa razão. Dizer a verdade.

Prefiro mil vezes falar do mundo e de idéias, do que de mim e do que sinto. Meus sonhos, tão verdadeiros para mim, que falar deles é a mesma coisa que doar algo que amo muito e que certamente me fará falta um dia.

Não consigo confiar cem por cento em alguém, porém, falar sem discriminar a quem, me faz bem. É confuso, mas verdadeiro.

Queria poder sempre ouvir as pessoas. Ouvir seus pensamentos, suas incertezas. Poder ajudar… Ajudar é o que me faz bem, não importa quando, não importa a quem.

Se pudesse escolher sentir, sentiria o amor pela vida, pelo vento, pelo frio…

Gostaria de simplesmente sentir, sem duvidar. Já que quando passamos por algum tipo de sofrimento, a tendência é sempre não acreditar…

Eu tento pelo amor, tento pelas pessoas… Mas ninguém tenta por mim. Talvez por isso que eu seja feliz. Afinal, ser feliz é amar, sem querer nada em troca, pela simples satisfação de fazer alguém feliz.

🙂

“Lenga-lenga” em doses homeopáticas.

De volta. Resolvi descarregar.

Depois da aula de ontem sobre “Ansiedade”, bem, já tinha uma noção que sofria dessa “leve psicose”. Porém, descobri o que me causava esse desconforto. E percebi que a primeira causa é o Stress, que me acomete com frequência.

Não obstante, sinto demasiadamente que a insatisfação não me permite enxergar o lado bom de casa situação. Na aula também foi esclarecido que a tendência é o ser humano enfatizar as causas premeditadas e também futuras do fracasso. Decidi não mais optar por isso. Porém, algumas situações acabam por me sufocar. A responsabilidade excessiva e o medo de errar é uma delas.

Acabei de descobrir que terei que aplicar prova aos domingos, sendo que, já estou abusando na carga horária semanal. A primeira coisa que pensei foi “NEM FUDENDO”. Porém, quando assinei contrato com a empresa, sabia que passaria por isso, mais dia, menos dia.

Até poucos meses atrás não reclamava. Afinal, fui alertada: “Se vc assumir mais algum compromisso, perderá sua vida social e vai se estressar com maior frequência.”. Ok, isso realmente tem acontecido. Agora me pergunto: Será que vale a pena, tanto esforço? Tudo bem que ando duvidando de certas coisas, mas o que vale permanecer em um lugar que te causa desconforto? Não faz sentido. Ou faz. Sim, de repente faz. E logo obtem-se a certeza. SIM, FAZ SENTIDO. A insegurança e “instabilidade” tomam conta da pessoa.

Quais pontos devemos levar em consideração antes de tomar uma decisão? Stress elevado ao pico também é prejudicial e viver de amor é impossível. Haha.

Por ser uma pessoa altruísta, sofro mais. Ou melhor, sofro exageradamente do meu jeito. Coisa de pessoas hipérboles.

Ultimamente não me encontro na fase mais social da minha vida, isso não significa que devo também, abrir mão do que me sobra.

Tudo isso só me faz acreditar que “dinheiro não é a fonte de tudo”, ainda existe a satisfação entre outros fatores, dos quais sem eles, não conseguimos nada, nem dinheiro, nem felicidade.

Preconceito homossexual

Por Içami Tiba

A grande maioria (80% a 98%) das pessoas de todas as sociedades em todo o planeta é heterossexual. Entre uma pessoa exclusivamente heterossexual e outra exclusivamente homossexual há o bissexual em diversas graduações nas suas composições. Existe uma graduação partindo de um extremo (hetero ou homossexual) para o outro, numa relação direta entre a diminuição de um e o aumento do outro.

Durante muito tempo o mundo esteve dividido em atividades masculinas e femininas, com fundamentos na biologia básica. Entretanto, excluindo maternidade, parto e amamentação – que são trabalhos exclusivamente femininos, a maioria das atividades podem ser desempenhadas tanto por homens quanto por mulheres. Sem entrar no confronto do melhor ou do maior, é importante que as diferenças de gênero sejam complementares e enriquecedoras ao ser humano.

Os hormônios masculinos e femininos podem contribuir com estas características, mas o fator cultural tem maior força. Como todos os outros, o preconceito homofóbico é cultural, pois não se nasce com ele. Não se escolhe ser homossexual, nem heterossexual.

Uma criança faz o que tem vontade, brinca com o que lhe agrada e com o que lhe faz sentir prazer. É o padrão cultural do seu entorno que qualifica se suas ações são masculinas ou femininas. O mundo foi dominado por muito tempo pelos masculinos, que acreditavam no machismo (crença de que homens são superiores às mulheres e aos diferentes). Estes preconceitos foram assimilados por seus filhos, que os praticaram com seus circundantes.

As mulheres são diferentes e complementares, mas não inferiores aos homens. Os machos sempre combateram o diferente, principalmente o homossexual. Até hoje, no Brasil, a cada dois dias um homossexual é assassinado por intolerância. Tais crimes são cometidos geralmente por machos homofóbicos. Seus filhos vão ser intolerantes com os colegas diferentes, que nem precisam ser homossexuais, por meio de bulliyng, ironias, rejeições, segregações, agressões etc. Basta que tenha modos, gosto, cor, religião, altura ou tipo corporal diferente para serem alvos de preconceitos.

O preconceito homofóbico piora com a puberdade, quando os rapazes têm “mais testosterona que cérebro”. A atração física independe do racional e da educação, como são os gostos por salgados e doces. Não é necessário que se ame os homossexuais, mas como também não é preciso odiá-los. Como seres humanos, os homossexuais têm tantos direitos quanto os heterossexuais.

É com o surgimento dos hormônios sexuais que as pessoas podem ter egossintonia ou egodistonia sexual. A maioria dos seres humanos são egossintônicos sexuais, isto é, tem órgãos sexuais definidamente masculinos ou femininos e sentem atração sexual pelo sexo complementar. Os egodistônicos apresentam incompatibilidade entre a constituição física e o sentimento de atração. Na grande maioria dos homossexuais, tanto masculinos quanto femininos, é na puberdade que esta egodistonia fica bem mais evidente e muito sofrida.

Faz parte da puberdade e da adolescência uma insegurança não só quanto ao desempenho sexual, mas também quanto à sua identidade sexual.

Muitos púberes masculinos tomam atitudes machistas para sua própria autoafirmação. Uma destas atitudes é atacarem os diferentes e homossexuais. É como se pensassem: “Se eu ataco homossexuais é porque sou heterossexual”. O grande engano é que não é preciso atacar nem os diferentes nem os homossexuais para ser heterossexual. Muitos destes egodistônicos lutam contra o que sentem, justificando-se pelo corpo que têm. Esconder, omitir, rezar, negar e outras tantas ações não o impedem de continuar sentindo. É como se eles estivessem na contramão da cultura vigente. Alguns se forçam e são forçados a mostrarem-se heterossexuais.

Cabe a todos nós, professores, pais, educadores e cidadãos em geral preparar pessoas mais saudáveis, livres de preconceitos, não importa quais sejam.

A importância do perdão na nossa sociedade

Por Içami Tiba

“Perdoai-os, Senhor… Eles não sabem o que fazem…”, disse Jesus, nos últimos e agonizantes momentos de sua vida! É um dos maiores perdões já ouvidos na história da humanidade.

Só iremos compreender a magnitude destas palavras e a grandeza de quem as proferiu quando lidarmos com os nossos sentimentos.

Em uma época em que reina o “não engulo sapos”, o “bateu, levou”, o “não levo desaforos para casa”, é bom lembrarmos o quanto perpetuamos a cadeia de violência que tanto queremos combater. Raramente uma violência tem causa única. Ela é o resultado prático de inúmeras questões, geralmente envolvendo violências anteriores.

Uma guerra, uma concorrência desleal, um preconceito ou um fanatismo, um complexo de superioridade ou inferioridade, um amor não correspondido, uma ridicularização, uma esperança não realizada, uma confiança traída, uma sentimento indevido de posse, uma suscetibilidade ferida, uma desavença com o vizinho, uma briga entre irmãos, uma alteração psiquiátrica, um estado emocional abalado, uma inveja ou ambição destrutiva, uma diferença de opiniões entre os pais acerca dos próprios filhos, uma inconformidade com a separação conjugal etc. Tudo pode ser explicado por uma série de vertentes, cada uma contendo sua razão. Mas todas elas poderiam ser enormemente minimizadas se houvesse mais tolerância, generosidade e perdão.

Uma ação, voluntária ou não, depende não só de quem a faz, mas também de quem a recebe. Um mesmo gesto pode ser recebido com indiferença ou lisonja por um; ao mesmo tempo, outro ser humano pode se sentir ofendido e prejudicado. Estas duas diferentes recepções podem vir de uma mesma pessoa que esteja passando por diferentes momentos de vida. Como é praticamente impossível controlar as ações e reações das outras pessoas, fica claro o quanto cada um de nós teria de desenvolver a prática da tolerância, da generosidade e do perdão nas suas próprias ações e reações.

Mudança dentro de nós mesmos

Assim, se quisermos viver em um mundo melhor, comecemos por uma mudança dentro de nós mesmos. Vamos praticar a auto e “heterotolerância”. Pessoas que cobram muito de si mesmas podem esperar que outras pessoas também sejam assim, e acabam sobrecarregadas com excesso de trabalho e falta de tempo para si. Elas praticam violência contra elas próprias e acabam indispostas com outras pessoas, que as frustram por não pensarem da mesma forma. Priorizar atividades e tempo é fundamental para se viver em paz e tolerar deslizes alheios. Violências podem surgir entre dois apressados no trânsito que acabam se atrasando mais quando se envolvem em acidentes.

Quem não prioriza tempo, atividade e relacionamentos, não está sendo generoso consigo próprio: esse indivíduo procura relevar falhas alheias enquanto suporta e pode se tornar violento quando explode, por não suportar mais. Uma das maneiras de ser generoso é usar a expressão “isso não é comigo” e seguir em frente quando outros cometem inadequações. Pode parecer egoísmo, mas muitas violências surgem quando o inocente reage e ambos acabam brigando porque não querem levar desaforo para casa.

O perdão pode ser um gesto de generosidade e saúde. Quem não perdoa, quem traz o espírito da vingança, da reação a qualquer custo, traz também dentro de si uma insana autoridade prepotente com alma carregada de agressividade. Fica cego quem olha somente as inadequações alheias, pois julga, condena e aplica a pena sem ouvir o que se passou com os outros.

Ser tolerante, generoso e perdoador – longe de ser passivo – é um gerador de almas límpidas que contagiam outras pessoas, desarmando-as da própria violência que carregavam dentro de si.

Meu amigo César Souza me apresentou ao jovem Denilson Shitako, que criou e lidera a Fábrica de Criatividade, no Capão Redondo, no local onde seu pai foi assassinado por ladrões. Denilson é um exemplo de tolerância, generosidade e perdão.

Descrevendo o cansaço…

Esse é apenas o segundo dia…

Trabalho no cursinho, trabalho na escola, trabalho no cursinho…

Meu irmão me disse esses dias atrás que o dia era dividido em três partes: 8 horas para trabalhar, 8 horas para lazer e 8 horas para descanso.

Vide a comparação: Meu dia inicia-se às 6h10, que é horário que acordo. Às 8h00 já estou no Cursinho em que trabalho, saio ao meio-dia, para estar às 13h00 na escolinha e saio às 18h00 para as 18h30 estar no cursinho, aonde trabalho até às 21h30. Meu irmão me busca, chego em casa 20 minutos depois, assisto meia-hora de tv e bora dormir.

Só se passaram três dias (entrevista e dois dias de trampo) e parecem três anos. O jeito que me sinto cansada, lembra a época de TCC. 😦

Amanhã isso acabará, estou decidida. 😉

O medo nos empede de voar, e se ainda sim eu tentar e não conseguir, espero a asa sarar para alçar vôo novamente. 😀

Novidadeeees! :D

De volta aos cafés após uma longa temporada (de duas semanas) sem a minha amada e amiga “bebida da alegria”. Tempos de tensão. Porém, já era! rs

Momentos de descabelar… pq? Simples…

Para começar estudei intensivamente para passar na pós-graduação que eu tanto desejava, e passei! /o/ 

Depois de dois longos anos tentando entrar para uma escola renomada, fui chamada para trabalhar em uma das melhores escolas de Campinas! /o/ OBAA! Passei pela entrevista e achei que não fosse rolar, pq fiquei tão nervosa que soltei os cavalos, me atropelei falando demais, mas para a minha felicidade, eles entraram no meu embalo e cairam na gargalhada com as minhas frases básicas para descontrair…

– Lillian, vc tem paciência com criança? – Me perguntaram. – Sim, tenho… Aliás, costumo dizer que tenho mais paciência com criança do que com adultos… (minha consciencia diz nesse momento: Vixi… é melhor contornar…”. Completei: “Brincadeiras a parte, sim eu tenho paciência… Penso que não há motivo para perder paciência levando em consideração os estágios das criança que apontam para peripécias e piruetas… rs” hauhauhauhhua… que legal!

Suspeitas não tão indesejáveis assim me supreenderam nas últimas semanas, mas, nada mais eram do que suspeitas… 😀

Não sei ao certo como explicar. Fiz os cálculos, se ficar nos dois empregos, chegarei a 69 horas semanais… Coisa de louco, né?

Não pretendo me matar… Porém, acredito que para tudo dá-se um jeito. Escolhas…

Vocação versus profissão

O termo vocação vem do latim, vocare, que quer dizer “chamado”.
 
Assim, vocação é um chamado íntimo de amor. Amor e prazer por um fazer que dá alegria e satisfação.
 
Quem atende a esse chamado íntimo certamente desempenhará suas atividades vocacionais com bom ânimo e disposição, não apenas pela remuneração, mas pelo prazer de fazer o que gosta.
 
Ouvir esse chamamento seria o ideal para qualquer ser humano que desejasse ser útil à sociedade na qual vive.
 
A excelência do seu trabalho por certo lhe traria, como conseqüência, uma recompensa financeira satisfatória.
 
No entanto, a realidade é bem diferente.
 
Os filhos crescem ouvindo os pais dizer: “alegria não enche barriga”, “vocação nem sempre dá status”, então o jovem precisa optar pela “barriga cheia”, nem que isso lhe custe a alegria de viver e a utilidade.
 
Aí ele escolhe uma profissão que lhe traga vantagens financeiras e status em vez de ouvir o chamamento íntimo da sua vocação.
 
Na vocação, a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão, o prazer se encontra não na ação mas no ganho que dela deriva.
 
O profissional, somente profissional, executa seu “fazer” não por amor a ele, mas por amor a algo fora dele: o salário, o ganho, o lucro, a vantagem.
 
Já o homem movido pela vocação é um apaixonado pelo seu “fazer”, e faz até de graça, apenas por satisfação.
 
Essa diferença é fácil de constatar entre um político por vocação e um político por profissão.
 
A vocação política é uma paixão por um jardim, já que “política” vem de polis, que quer dizer cidade.
 
A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade.
 
O político é aquele que cuida desse espaço. A vocação política, assim, está a serviço da felicidade dos cidadãos, os moradores da cidade.
 
Dessa forma, um político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que poderia plantar para si mesmo.
 
O político é, entes de tudo, um jardineiro.
 
O jardineiro por vocação dá sua vida pelo jardim de todos.
 
O jardineiro por profissão usa o jardim de todos para construir seu jardim privado, ainda que para isso aumentem, ao seu redor, o deserto e o sofrimento.
 
Essa grande diferença entre vocação e profissão pode se estender a todos os outros ramos de atividades.
 
Os médicos por vocação, por exemplo, exercem suas atividades com amor e prazer. Sem precisar de juramentos, se dedicam a salvar vidas por amor à causa que abraçam, de coração.
 
Existem também os profissionais da medicina. Mesmo sob juramento eles só atendem depois de saber quem vai pagar a conta.
 
Talvez esses sejam os que resolveram seguir o conselho dos mais velhos, quando estes diziam que alegria não enche barriga.
 
Poderíamos citar vários exemplos das diferenças entre profissão e vocação, mas isso não vem ao caso.
 
O que desejamos ressaltar é a necessidade de se ouvir e respeitar o chamado interior, a tendência íntima, a vocação.
 
Isso não quer dizer que não se deva receber para exercer sua vocação. O que dizemos é que o dinheiro deixa de ser o principal objetivo para ser uma conseqüência natural de uma atividade prazerosa.
 
Pense nisso!
 
Quando se trabalha só pela recompensa exterior, a atividade se torna um fardo pesado demais.
 
Quando se gosta do que se faz o desgaste é menor ou quase nulo.
 
Como disse o velho e bom Aristóteles, “o prazer aperfeiçoa a atividade”.
 
Quando se trabalha com prazer, o trabalho pode trazer ótimos resultados ao longo de uma existência.
 
Por essa razão, sempre vale a pena ouvir esse apelo íntimo chamado vocação.
 
Pense nisso!
 

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 15 do livro “Mansamente pastam as ovelhas”, de Rubem Alves, Ed. Papirus.

Jogue a sua vaquinha tb!

Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações e sem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou: “Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?” “O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento”, disse o chefe da família. Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos. O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo: “Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá pra baixo.” O discípulo não acreditou. “Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!” O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem: “Vá lá e empurre a vaca no precipício.” Indignado, porém, resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo. Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá havia alguns anos. “Claro que sei. Você está olhando para ela”, disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira. Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse: “Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?” O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu: “Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos. Mas, um dia, ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

É isso. Nós geralmente duvidamos e tememos o que o destino nos reserva… Mas se não jogarmos nossa vaca do precipício, como é que saberemos?

Saudade…

Há alguns anos, antes de me formar na faculdade, resolvi fazer estágios para adiquirir experiência e tudo mais…

Comecei a dar aula em escolas particulares de Campinas. Foi maravilhoso, mas como sofri. Não sofri pela dificuldade, mas sofri pela saudade, por ter me apegado tanto àquelas crianças…

Lembro de cada rostinho como se fosse ontem: Bia, Valentina, Giovanna, Luana, Antonio…

Eles devem estar enormes.

Penso que quando um Professor de educação infantil começa a trabalhar em alguma escola, não deveria nunca sair de lá. O sofrimento é tão… intenso.

Fui injustiçada. Me tiraram o brilho dos olhos… Resolvi não mais lecionar, afinal, a saudade sem dúvida acabaria comigo. Como é possível estagiar por somente 6 meses e ainda sim, se apegar tanto às crianças? Não sei responder…

Depois de 3 anos longe daquela escola, posso dizer que nunca fui a mesma. Talvez por isso tenha preferido atuar em Coordenação ao invés de salas de aula… Como suportar a idéia de ver os nossos pequenos serem tirados de nós? Digo nossos, pq participamos do seu dia-a-dia ajudando-os, cuidando com tanto carinho e amor, como se fossem nossos, nossos e nossos.

O sorriso de cada criança estará sempre em mim, por mais que eu não volte a vê-los. Talvez esses pequenos conforme forem crescendo nos esqueçam, mas nós Educadores, nunca esquecemos cada rostinho acarinhado, cada fralda trocada, cada choro consolado.

A educação traz a felicidade, ao vermos que nosso trabalho foi tão bem executado e vendo o quanto nossos pequenos se desenvolveram… Mas também causa sofrimento, principalmente quando somos forçados a sair de perto daqueles seres tão puros e perfeitos…

Talvez um dia, quando puder lutar contra a saudade, eu volte a lecionar…

Elas salvarão o mundo... :)

Carnaval e muuuitas novidades!

Oba Oba!

Carnaval aeeee!

Muitas coisas acontecendo… Muitas coisas maravilhosas!

Que tudo continue caminhando de maneira positiva!

/o/

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